Era para ser um encontro entre um noivo e uma noiva.
Leon estava esperando, sentado no banco em frente ao lago, quando, inesperadamente, uma amiga da faculdade de muitos anos atrás passou por ali, fazendo uma caminhada.
Ela parou e o reconheceu. Ele se lembrou que, ao longo da faculdade, acabou gostando de Judith, e sempre se arrependeu de não ter ficado com ela. Como ela estava linda!
Naquele momento ele, inconscientemente pediu ao universo para que sua noiva se atrasasse, para que pudessem conversar:
- Leon? Há quanto tempo!
O sorriso dela continua o mesmo, lindo.
- Oi Judith, como você está?
Pronto, isso foi o suficiente para ela sentar e eles começarem a conversar. Que conversa! Leon se sentia vivo a cada palavra, cada expressão, cada sorriso.
Judith havia acabado de sair de um relacionamento ruim, um namorado que não se importava com ela. Ele estava feliz, extremamente feliz com Raquel, mas, toda aquela conversa o fez voltar para a época da faculdade, e com essa volta, as vontades voltaram também. Por um momento ele se sentiu de volta à faculdade.
Discretamente ele tira a aliança, escondendo-a no bolso, e fala a mentira que deveria ter dito no ultimo dia de aula, conhecendo os princípios de Judith:
- A gente terminou, acabou que num relacionamento real, não era bem aquilo que esperávamos.
Quando seus lábios cerraram novamente o peso da frase dita havia caído sobre seus ombros. Agora era tarde, uma vez movida a peça no xadrez, não tem volta. Mas, sem muita demora, Judith o fez esquecer o peso da mentira, quando, delicadamente, ela colocou sua mão sobre as dele.
A conversa perdurou por mais um tempo, mas agora eles estavam lembrando de todos os momentos que um jogava indiretas para o outro. Esse momento foi regado por risos, toques e olhares onde o desejo deles ficava cada vez mais claro.
Judith olhou o relógio, ela tinha que partir. Mas antes, pediu para Leon anotar seu telefone. E assim ele o fez. Ela se levantou e o puxou para o abraço de adeus, mas nesse momento, o beijo que estava guardado a anos.
Ela se foi, e ele ficou ali, sentado no banco incrédulo com o que havia acabado de acontecer. Até que a realidade voltou e ele começou a pensar em como contaria aquilo para Raquel. Foi então que notou um envelope com a letra do amor da sua vida “ Feliz aniversário de namoro”. Ela viu tudo. Ela sabe do beijo. Ela se foi.
Leon pegou o envelope e começou a procurar por ela, sem sucesso.
Ele se sentou e abriu o bilhete.
“Eu sei que nós deixamos de comemorar o nosso aniversário de namoro, mas, hoje eu senti que deveria fazer isso. Lembra aquela vez, no começo de tudo quando falamos que gostávamos de tirar fotos, e, acabamos prometendo que um dia faríamos um curso juntos? Então, esse papel aí dentro, é a confirmação da nossa inscrição. =]
Espero que goste. Obrigada por me fazer feliz todos esses anos. Te amo."
Ele pega o celular e liga pra ela, desligado. Arrependido, ele volta pra casa, esperando que ela esteja lá. A única coisa lá era um bilhete em cima da cama.
“Fui para um hotel, não quero conversar com você agora. Preciso de um tempo para processar as coisas, não se preocupe, estou muito ruim para pensar no meu lado vingativo agora.”
Ele deitou ali, pensando no que fazer.
Não deixou de ser um encontro, mas não, entre um noivo e uma noiva.
Leon estava esperando, sentado no banco em frente ao lago, quando, inesperadamente, uma amiga da faculdade de muitos anos atrás passou por ali, fazendo uma caminhada.
Ela parou e o reconheceu. Ele se lembrou que, ao longo da faculdade, acabou gostando de Judith, e sempre se arrependeu de não ter ficado com ela. Como ela estava linda!
Naquele momento ele, inconscientemente pediu ao universo para que sua noiva se atrasasse, para que pudessem conversar:
- Leon? Há quanto tempo!
O sorriso dela continua o mesmo, lindo.
- Oi Judith, como você está?
Pronto, isso foi o suficiente para ela sentar e eles começarem a conversar. Que conversa! Leon se sentia vivo a cada palavra, cada expressão, cada sorriso.
Judith havia acabado de sair de um relacionamento ruim, um namorado que não se importava com ela. Ele estava feliz, extremamente feliz com Raquel, mas, toda aquela conversa o fez voltar para a época da faculdade, e com essa volta, as vontades voltaram também. Por um momento ele se sentiu de volta à faculdade.
Discretamente ele tira a aliança, escondendo-a no bolso, e fala a mentira que deveria ter dito no ultimo dia de aula, conhecendo os princípios de Judith:
- A gente terminou, acabou que num relacionamento real, não era bem aquilo que esperávamos.
Quando seus lábios cerraram novamente o peso da frase dita havia caído sobre seus ombros. Agora era tarde, uma vez movida a peça no xadrez, não tem volta. Mas, sem muita demora, Judith o fez esquecer o peso da mentira, quando, delicadamente, ela colocou sua mão sobre as dele.
A conversa perdurou por mais um tempo, mas agora eles estavam lembrando de todos os momentos que um jogava indiretas para o outro. Esse momento foi regado por risos, toques e olhares onde o desejo deles ficava cada vez mais claro.
Judith olhou o relógio, ela tinha que partir. Mas antes, pediu para Leon anotar seu telefone. E assim ele o fez. Ela se levantou e o puxou para o abraço de adeus, mas nesse momento, o beijo que estava guardado a anos.
Ela se foi, e ele ficou ali, sentado no banco incrédulo com o que havia acabado de acontecer. Até que a realidade voltou e ele começou a pensar em como contaria aquilo para Raquel. Foi então que notou um envelope com a letra do amor da sua vida “ Feliz aniversário de namoro”. Ela viu tudo. Ela sabe do beijo. Ela se foi.
Leon pegou o envelope e começou a procurar por ela, sem sucesso.
Ele se sentou e abriu o bilhete.
“Eu sei que nós deixamos de comemorar o nosso aniversário de namoro, mas, hoje eu senti que deveria fazer isso. Lembra aquela vez, no começo de tudo quando falamos que gostávamos de tirar fotos, e, acabamos prometendo que um dia faríamos um curso juntos? Então, esse papel aí dentro, é a confirmação da nossa inscrição. =]
Espero que goste. Obrigada por me fazer feliz todos esses anos. Te amo."
Ele pega o celular e liga pra ela, desligado. Arrependido, ele volta pra casa, esperando que ela esteja lá. A única coisa lá era um bilhete em cima da cama.
“Fui para um hotel, não quero conversar com você agora. Preciso de um tempo para processar as coisas, não se preocupe, estou muito ruim para pensar no meu lado vingativo agora.”
Ele deitou ali, pensando no que fazer.
Não deixou de ser um encontro, mas não, entre um noivo e uma noiva.
Leia também, " O (Des) Encontro "
Imagino qual foi a inspiração pra isso.
ResponderExcluirSinceramente eu não sei se já li algum escritor com esse mesmo estilo ou parecido, o que faz de você, no mínimo, original!
ResponderExcluirE que tanto de bilhetes, hein! demonstra uma indecisão, uma insegurança...
A felicidade que o "encontro" deixou me lembrou de uma parte de um conto meu. . . posso?! x)
[...]"E é quando nos juntamos a outras existências, quando nosso coração ressuda lágrimas, mas lágrimas boas; aquelas como saliva, que gostam de ser compartilhadas! E, enquanto as que descem na bochecha esquerda são boas, as da esquerda não o são..."
[...]